A evolução das plataformas de desenvolvimento low code

Não é uma opinião, é um facto. As plataformas de desenvolvimento low code estão em constante evolução. Quem o diz são analistas da Gartner que estimam um crescimento do volume de negócios destas plataformas de 13,8 biliões de dólares em 2021 para quase 30 biliões de dólares em 2025.

A Gartner também prevê que o desenvolvimento de aplicações com base em plataformas de desenvolvimento low code será responsável por 65% de todas aplicações desenvolvidas até 2024, principalmente para projetos de pequena e média dimensão.

O que são plataformas de desenvolvimento low code?

Baseadas no modelo drag and drop, que proporciona maior agilidade no momento de desenvolvimento de software, as plataformas de desenvolvimento low code permitem que a programação possa ser realizada com o mínimo possível de códigos envolvidos e de forma muito mais visual.

Todo este processo torna o desenvolvimento de software mais simples e de tal forma que até mesmo pessoas sem conhecimento em desenvolvimento de código possam desenvolver aplicações, utilizando o low code.

O crescimento das plataformas de desenvolvimento low code

Esta utilização das plataformas de desenvolvimento low code deverá mesmo aumentar no contexto das aplicações de negócio, ao mesmo tempo que também mais programadores passarão a postar nelas para ajudar nas tarefas de programação mais rotineiras, libertando assim tempo importante para tarefas mais relevantes e com mais valor acrescentado para o negócio.

A pandemia da COVID-19 também contribui de alguma forma para a aceleração da adoção destas plataformas de desenvolvimento rápido, uma vez que foi necessário dar resposta a algumas necessidades inesperadas de uma forma muito ágil e rápida.

Quais são os benefícios?

Um dos aspetos mais interessantes da utilização deste tipo de plataformas, resulta do facto de que com recurso às plataformas de desenvolvimento low code é possível construir um protótipo de uma aplicação em menos de uma hora. E, em apenas um ou dois dias, é possível ter 80% de uma aplicação pronta a utilizar. Obviamente que o que temos nesse momento em mãos pode não estar ainda muito bonito, nem testado e podem faltar também algumas integrações, mas ainda assim é possível fazer uma demonstração impressionante em muito pouco tempo.

Em que áreas são utilizadas estas plataformas?

Atualmente, as principais áreas para uso as plataformas de desenvolvimento low codesão os processos de negócios ou aplicações de workflow, front-ends móveis e web e aplicativos voltados para o cliente. No futuro, prevê-se que outro tipo de aplicações mais diferenciadas possam também ter resposta a partir das plataformas de desenvolvimento low code, dado que existem importantes playersno mercado que têm apostado fortemente neste tipo de plataformas, tal como os principais provedores de serviços na cloud - Amazon, Microsoft e Google, em conjunto com os fornecedores tradicionais deste tipo de plataformas, tal como a OutSystems, Mendix, Appian entre muito outros.

A PRIMAVERA também marca presença neste mercado com o OMNIA, disponível atualmente em modelo de subscrição na cloud.

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O OMNIA destaca-se pelo facto de, ao mesmo tempo que possibilita a construção de aplicações completamente funcionais sem qualquer código introduzido manualmente, garantir também mecanismos de extensibilidade e customização das soluções com recurso a linguagens de programação bem conhecidas dos programadores como sejam o C# e o javascript.

No que diz respeito ao acesso aos dados, adicionalmente é possível também possível definir queries avançadas com recurso ao SQL.

De forma nativa o OMNIA disponibiliza também uma WebAPI RESTfull o que abre também enormes possibilidades em contextos de integração com outros sistemas. Ainda no contexto da integração de sistemas a plataforma OMNIA disponibiliza um conector que permite o estabelecimento de um canal de comunicação seguro com sistemas on-premises, dando tambem assim resposta a cenários híbridos.

Para a adoção do OMNIA enquanto ferramenta de desenvolvimento de soluções, apesar de ser possível construir aplicações sem recurso código, para a maior parte dos cenários são necessárias competências técnicas mais avançadas apenas ao alcance dos programadores "tradicionais”.