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automatização do armazém

Automatização do armazém: aumente a eficiência logística

O setor da logística é apontado como um dos que enfrenta o maior crescimento nos próximos anos. Este impulso deve-se muito ao papel central que representa e irá representar para acompanhar o crescimento do comércio eletrónico. E nesta perspetiva, a agilidade no desempenho das tarefas e a automatização do armazém são aspetos fundamentais para aumentar a eficiência logística.

Com o aumento exponencial do número de encomendas e a necessidade de garantir uma maior eficiência na entrega, aumentando a rentabilidade, são várias as tecnologias que têm surgido para simplificar os diferentes processos e etapas.

Os armazéns são um dos setores que mais evolução tem registado. Esta evolução assenta na aposta, por parte de várias empresas, na automatização de várias das suas tarefas.

Como pode a automatização do armazém desempenhar um papel central a logística?

Hoje, a gestão logística e de armazéns enfrenta um grande desafio na sua operação. Com o número de encomendas a aumentar e a necessidade de armazenar e processar todos os pedidos de forma mais célere e efetiva, surge espaço para a aposta na automatização do armazém.

Segundo Francisco Lacombe, autor do livro "Dicionário de Administração”, "automação é a aplicação de técnicas computorizadas ou mecânicas para diminuir o uso de mão de obra em qualquer processo, especialmente o uso de robôs nas linhas de produção. A automação diminui os custos e aumenta a velocidade da produção."

Já no caso específico da automatização do armazém, falamos do processo de automatizar todos os movimentos de inventário na entrada, processamento e expedição para o cliente com a mínima assistência humana.

Desta forma, é possível reduzir a quantidade de trabalhos repetitivos e a necessidade de entrada manual de dados, algo que pode ser executado por robôs ou sistemas inteligentes e conectados.

A adoção destes processos, poderá assim trazer as seguintes vantagens para o processo logístico:

  • Aumento de produtividade
  • Menos esforço e fadiga dos colaboradores
  • Menores custos operacionais
  • Aumento de eficiência
  • Menos erros de processamento de encomendas
  • Otimização de espaço de armazenamento
  • Redução de falhas de inventário

Que processos podem ser automatizados num armazém?

Quando falamos na automatização do armazém, podemos dividir em duas áreas distintas: os processos físicos de movimentação de mercadorias e os processos digitais de fluxo de informação.

Em ambos os casos são várias as tecnologias disponíveis e que poderão ser utilizadas. E o setor logístico já está a adotar algumas tendências de gestão.

Processos físicos de movimentação de mercadorias

O uso de tecnologia nos processos físicos permite reduzir as tarefas repetitivas e melhorar a sua eficiência.

Quando falamos em automatização no processamento de armazenamento, podemos dividir em três etapas distintas: Movimentação de mercadoria, armazenagem e manuseamento e embalagem.

1.Movimentação de cargas

De forma a movimentar as mercadorias, o uso de robôs ou sistemas de distribuição automática são as principais apostas.

Aqui, destacam-se os veículos automatizados guiados (AGV), as monovias eletrificadas, as esteiras para transporte contínuo, os sistemas de redistribuição e os sistemas de carregamentos de veículos.

2.Armazenamento

Para otimizar o espaço e facilitar o picking, é importante uma correta organização do armazém.

Este é um processo que pode também ser otimizado, estando disponíveis vários sistemas que simplificam esta tarefa.

Falamos, por exemplo, dos transelevadores, os Miniloads e os carrosséis horizontais e verticais.

3.Manuseamento e embalagem

Por fim, para manusear e embalar as mercadorias, são também utilizados equipamentos e tecnologias que facilitam o trabalho aos colaboradores.

Temos, por exemplo, o Pick to light e o Put to light, o Voice picking, robôs para manipulação de produtos, sistemas de paletização e sistemas de plastificação.

Processos digitais de fluxo de informação

De forma a complementar as ferramentas de processos físicos, surgem também algumas ferramentas digitais que permitem captar e processar grandes quantidades de dados de forma automática.

Aqui podemos também dividir em 5 áreas diferentes: Planeamento, operação, comunicação, controlo e conceção.

1.Planeamento

Para uma correta gestão de um armazém, é importante realizar um correto planeamento do trabalho de forma a fornecer dados mais corretos para a operacionalização das automatizações.

Assim, são usados softwares como o ERP (Enterprise Resource Planning), o MRP (Material Requirement Planning), o DRP (Distribution Resources Planning), o FCS (Finite capacity scheduling) e softwares de previsão de vendas.

2.Operação

No decorrer da atividade habitual de um armazém, existem também algumas ferramentas digitais que permitem acompanhar toda a evolução dos trabalhos.

Falamos do WMS (Warehouse Management System), o TMS (Transportation Management System) e o MES (Manufacturing Execution System).

3.Comunicação

Já nas tecnologias disponíveis para comunicação de dados, encontramos o RFID e o EDI (Electronic Data Interchange).

A IoT começa, agora, a desempenhar um papel importante na comunicação, permitindo captar e transmitir dados em tempo real nos sensores, contribuindo para uma correta automatização de armazém.

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Para conhecer com maior detalhe como pode beneficiar de um sistema WPS, conheça o caso de estudo da VASP.


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